Quando o agosto entra no setembro, as flores entram nas flores.
O cio da terra exulta,
precisa de um tempo para que os frutos amadureçam em dezembro
Tudo segue o trivial, janeiro a março as águas de março
No parque circuito as seringueiras copadas e verdes,
o verde degradado em tantos verdes das roças
Segue à procura da sorte, como meu pai que tinha visão de ficar rico,
em cada cidade nova que surgia,
ele esquecia que era ele o mesmo de sempre
O homem beija flor no cabelo dos ermos gerais,
veio o primeiro trovão da tarde, poderia chover,
não choveu pingos lagrimosos no chão seco
em vão,
ainda estou em agosto,
beirando o setembro, ano é ano, dia é dia,
termina que os dois são iguais, feitos da mesma matéria prima