Bia Goulart sumiu. Depois de quatro anos deu sinal de vida. Gracias. Ela que é arquiteta devotada a um modelo pouco trivial, a de construtora de uma educação inclusiva, tanto em prédios como em humanidade. A escola humana, que aponte um rumo igual para todos.
Como cheguei a ela, numa cidade tão grande como São Paulo, creio que tenha sido obra de alguma divindade, um xamã bendito, de boca em boca, fui me aproximando, quando visitei as escola de Marta Suplicy (ex-prefeita de São Paulo). Ali,tinha a mão dela. A favela estava na escola e a escola estava na favela.
Ela me ajudou no Governo. Deixou sua marca solene na Escola de Jacy Paraná, inigualável, porque tem o retrato do seu povo, os traços pedidos pela comunidade e a genialidade arquitetônica pedida pelas condições climáticas da Amazônia.
Perdi o contato com ela. Abri a caixa de e-mails, ela estava lá dentro, mandando informações novas de uma Escola Municipal de Ariquemes, a Chapeuzinho Vermelho – que foi escolhida em todo país, com mais outras de estados diversos, por ser inovadora, criativa, neste período difícil que vivemos, o da pandemia.
A Chapeuzinho Vermelho foi reconhecida por disseminar experiências pedagógicas e foi merecedora do PRÊMIO TERRITÓRIOS, promovido pelo Instituto Tomie Ohtake. É muito importante que todos os rondonienses conheçam e divulguem as boas práticas desenvolvidas pela escola de educação infantil da cidade de Ariquemes. Eu fiquei muito orgulhoso.