“Ainda estou aqui” nos encheu de alegria. O nosso povo necessita ver o Brasil brilhar em qualquer coisa. Pode ser no futebol, na ginástica olímpica ou skate com a Fadinha. Este é o drama dos países pobres ou de renda média. Vivemos atolados em problemas e atrasos. Nem dá para citar aqui. Nem é conveniente.
Nossas coisas feias a gente joga debaixo do tapete. Só as divindades sabem as dificuldades para se obter financiamento para promover a arte ou o esporte. Haja suor. Haja porta na cara. Mas, de vez em quando a gente faz bonito e isto nos alegra e desperta um nacionalismo tupiniquim.
Eu já havia assistido ao filme do Walter Sales e adorei. Ele retrata a desgraceira que foi a ditadura militar brasileira. Que se revelou perversidade do pior dos mundos. Eu cheguei a pedir a senadores na Comissão de Constituição e Justiça, como os visitantes que o assistissem. Revelando meu lado orgulhoso com o filme.
Nós temos gente talentosa por aqui, que tira esforço e recurso do osso, para nos homenagear e alegrar. Temos cientistas rodopiando pelo mundo levando nosso talento para outros países, quando poderiam ser apoiados aqui para produção de vacinas e medicamentos e todo este universo de tecnologia que só nos faz consumistas.