Cristovam Buarque num encontro recente disse: “Heloísa Helena (ex-senadora) afirmou, se o Brasil cuidar bem cuidado de uma geração de brasileiros (meninos e meninas ) com boa educação, esta geração cuidará de todas as outras”.
Hoje, confesso que não estou tão animado com o futuro do nosso país. Justamente, por não perceber o compromisso de puxar pra cima todos os brasileiros necessitados. Principalmente, os mais pobres. Imediato – dar o que comer. Isto é indispensável, até mesmo para se poder pensar. Segundo, dar outro alimento essencial – o conhecimento, através da educação.
Então, o que esperar de um país que não se preocupa, seriamente, com a educação pública de qualidade?
Hein?
Os nossos municípios são desiguais, geralmente, maioria esmagadora, não dispõe de equipe técnica preparada. O prefeito se preocupa com tudo, menos com a educação. Arruma ponte caída. Arruma atoleiro no período chuvoso. Arruma buraco no asfalto. Arruma goteira na sede da prefeitura. Mas, não se preocupa com o menino pobre, com doente cariado, desnutrido, sem dinheiro para o sapato, roupa, material escolar.
Nem se preocupa se o menino está aprendendo a ler e escrever no tempo certo. Há necessidade deste pacto. Ou se faz este pacto pela educação de verdade, ou nada feito. Então, o que fazer? São tantas as nossas dificuldades? Claro, fazer escolhas. No presidencialismo, o governo dita o rumo. Define as nossas reais necessidades. Comunica com o povo com a maior transparência. E avança. Tendo sempre o compromisso com a educação do povo.
Fazendo isto, tudo irá se arrumando. Fora isto, o caos. Vamos caminhando e vendo crises atrás de crises, enquanto a banda passa. Assim, não fazendo nada ou pouco, conduziremos o nosso país a uma república tupiniquim.