As empresas, hoje em dia, preocupam-se com a formação de sucessores. Porque o criador da empresa morre. Mas, a empresa, não pode morrer. Da mesma maneira deve ser a democracia.
E como não há democracia sem partidos políticos, os partidos devem formar suas linhas sucessórias. E como se faz isto? Claro, que é investindo em lideranças jovens, em pessoas preocupadas com o crescimento do país, sair da área de conforto, do compadrio, do coronelismo que ainda hoje, ainda, existe em nosso país.
Do outro lado, maioria dos partidos, principalmente, os mais antigos, funcionam com a porteira fechada. E vão envelhecendo. E cada pedaço do país, o partido funciona com seu dono, seu “capitão do mato”, que ficam rodopiando os cargos, os mandatos, entre amigos e seus familiares.
A democracia no mundo está frágil. E sem ela, forte e preparada, dá espaço para surgimento do populismo de direita ou de esquerda. Quero dizer, neste curto artigo, que no caso do MDB – Movimento Democrático Brasileiro, ele pode voltar a ser o grande partido do Brasil. Ainda mais agora, com a nova legislação eleitoral que proíbe as coligações – há forte tendência na redução dos partidos existentes.
O MDB deve sair de cidade em cidade, identificando os perfis dos seus futuros sucessores. Investir na preparação política deles. E não deixar estes talentos desgarrados, sem a afetividade e as trocas de experiência entre as gerações.
É preciso preparar gente para governar este país, que vem empobrecendo ano a ano. Se enchendo de problemas cada vez maiores. A política tem razão, não tem razão, tem natureza humana, tem o psicológico social, tem o comportamental, tem necessidade e pode desencaminhar para a irresponsabilidade.
O líder do futuro deve ser preparado agora. E muita coisa está acontecendo, para o lado do bem e do outro lado da política, principalmente, neste período de pandemia. Onde as entidades civis tem feito um trabalho extraordinário.