Quando tem uma crise forte no Brasil, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) é chamado. Foi assim na redemocratização, com Sarney. Fez a transição com sabedoria que lhe é peculiar. Muita calma e prudência na travessia. Depois do Collor veio o Itamar Franco, fez o que precisava fazer, criou o real e deu rumo certo a nossa economia. Mais tarde Michel Temer, em dois anos, num esforço incomum, fez reformas rápidas e ajeitou as contas públicas. Quando o Brasil precisa, o MDB diz “presente”, assume e dá conta do recado.
Temos maioria de prefeitos no país. Vereadores. Deputados Estaduais. É um partido que tem bons quadros. E ano que vem teremos eleições municipais. Teremos para oferecer ao país valorosos nomes, como o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes e de Porto Alegre, Sebastião Melo, bem avaliados na gestão. Assim como eles, teremos candidatos experientes na maioria das cidades brasileiras.
Há o modismo no Brasil, a de proliferação de partidos políticos. O MDB é o mais antigo de todos. Se você me perguntar o nome dos partidos existentes, eu não saberei informar inteiramente. São tantos. Nem sei pra quê? Até acho que seja para disputar as verbas do fundo partidário. É bem possível. É uma colcha de retalhos quase sem serventia.
Não vou falar de mim como virtude, de só ter pertencido ao MDB. Sinto-me muito bem. Confortável com um partido que tem bons quadros para a política em nosso país. Só tenho mesmo é que agradecer, a todas as oportunidades que tive na política.