De grão em grão na roça de algodão

De grão em grão na roça de algodão

É lindo demais roça florida de algodão. É como se fosse um céu de nuvens brancas, infinitas. Cada planta veio de um grão (semente). Eu quero dizer que o Brasil tem um longo caminho pela frente para que o nosso povo seja como uma roça de algodão. Parametrizada. Igualitária. Linda. Quero com essa introdução dizer sobre a desigualdade entre o nosso povo.

É visível a nossa miséria. Basta andar pelas ruas das grandes cidades – como aqui mesmo, em Brasília – para se perceber os abismos. A nossa lavoura humana não foi cuidada. As nossas flores não são homogêneas. Há espinhos em nossos campos. Há gente jogando comida fora. Há gente catando comida na lata de lixo. Os extremos humanos.

Cada brasileiro pode fazer a sua parte. Principalmente, quem detém algum poder. A primeira etapa é dar comida a quem tem fome. Depois, seguir o itinerário da justiça – todos nascem iguais em direitos e deveres. Dar educação de qualidade. Primeiro aos pobres – os ricos já dão aos filhos o que há de melhor. Dar mais a quem tem menos. Fazer justiça distributiva.

É preciso, de grão em grão, uma roça de algodão, bem comparada, com o nosso país, com as pessoas floridas, tendo o básico para viverem, e o manto sagrado da educação como a cor branca da salvação.

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