Eu juro de pé junto, que imaginei que o Chile fosse o nosso grande exemplo de uma economia saudável, com tudo bem feito, do Pinochet para cá.
Pensei que os socialistas e liberais tivessem seguido a cartilha das boas práticas… os indicadores sociais, aparentemente, dentro das conformidades; o livre mercado; a desburocratização; a simplificação dos processos; o mérito dos trabalhadores; a produtividade do trabalho…
Eu fui lá, passear. Fiquei encantado com o povo enchendo os shoppings, vinícolas bombando, o turismo frenético, um excelente nível educacional… Eu só vi coisa bonita no Chile!
E agora estranho tanto! Neste último ano, o que se vê: o presidente acuado (correndo atrás do prejuízo, mudando a Constituição, querendo reparar os erros…); e o povo, que não vi, na minha viagemempobrecido, nas ruas, pressionando. Justamente aqueles que, hoje, já não frequentam shoppings, estão sem assistência médica (pública), sem garantia de aposentadoria…
Tornou-se um modelo de capitalização muito seco: passagens dentro do país muito caras; endividamento da classe média; e, assim, foi virando uma “esquizumba” do diabo… um sarapatel com bofes de macaco e cobra… Eu, hein!!?? Credo em Cruz!
Aí, fiquei doido por aqui! Porque o meu espelho de referência da América Latina não está dando certo… E fico, agora, sem mais saber o que fazer, com meu voto, como Senador…
E me concentrei no meu tema: EDUCAÇÃO, de modo reverso, com solução que venha de baixo (porque de cima, nunca virá, nem que chova canivetes!).
O resto? Vou tocando do meu jeito. Cada caso é um caso! Vou analisando, sempre mirando para o universo, pedindo sabedoria, a cada dia, a cada momento, para errar menos e poder ajudar o nosso país, que precisa de simplesmente tudo: boas ações, boas reformas (muitas e muitas e muitas… pequenas, médias e grandes), para que possamos avançar neste “continente” complexo chamado Brasil.