Dando uma olhada, por fora ou até mesmo por dentro, nos campi das universidades brasileiras, dá para se ver que a coisa não está boa. Obras iniciadas e não terminadas. Dinheiro curto, quando não falta para o custeio das despesas do dia a dia. Os laboratórios, em geral, sempre precisando de reforço de manutenção e aquisição de novos equipamentos.
Pesquisas iniciadas e não concluídas. A vida da universidade, hoje, depende do orçamento público. Embora, pelo alto nível do seu pessoal, pode produzir serviços e cobrar por eles. Não sou especialista na área e nem carrego ideologia para justificar a exclusividade da gratuidade como direito de todos. O que temos que encarar é a dura realidade dos fatos. E dar uma “olhada” de como funcionam as universidades mundo afora.
Se tivéssemos dinheiro sobrando, tudo bem, daria para continuar tudo como está, hoje em dia. Tudo público e tudo gratuito. A escassez exige tomada de posição. E, francamente, defendo que as universidades brasileiras têm necessidade de um braço privado para captação de recursos, para atendimento de suas necessidades.
Vejo, com um certo espanto, que maioria dos alunos nos cursos de graduação está na rede privada, e no curso de medicina, por exemplo, a mensalidade custa até 12 mil reais por mê