A visita que eu fiz ao estado de Rondônia, nesses últimos dias do mês de janeiro, foi muito importante. Primeiro nós visitamos a SESAI, que é a Secretaria de Saúde Indígena de Cacoal e Vilhena. Lá todos os gestores daquela pasta que estão na área de comando são indígenas, e os técnicos, concursados pelo Ministério da Saúde. O trabalho é integrado; eu vi, assim, uma certa alegria, um dinamismo deles gerindo seus próprios interesses na área de saúde, na área de assistência aos indígenas, e na área presencial de visitações com médicos, enfermeiros e dentistas.
Eu fiquei impressionado com a dimensão e a extensão desse trabalho. No dia 26, eu estive visitando a CASAI de Porto Velho, que é a Casa de Apoio a Saúde Indígena. Lá eu pude verificar, na prática, a maneira como são atendidas crianças com doenças tipo leucemia e outros tipos de câncer; idosos recentemente operados, e, inclusive, indígenas do estado do Tocantins. Eu vi a casa cheia, com refeições servidas na hora certa.
Conversei muito, também, com o coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), Isac Wajuru, um indígena lá da cidade de Alta Floresta do Oeste, do distrito de Rolim de Moura do Guaporé. Eu pude constatar a vontade dele de acertar, a vontade de trabalhar certo, com uma estrutura muito grande que inclui diversas áreas, como a de saneamento básico, e materiais como barco, embarcações, veículos, combustíveis, enfim, tudo isso. Com essa visita, eu pude constatar as necessidades e a grandeza desse trabalho de apoio às comunidades indígenas do estado de Rondônia.