Faz muito tempo que peguei mania de escrever. O “blog” veio na esteira da mania. Escrever para quem ler? Reconheço que não tenho a capacidade de as minhas ideias possam influenciar ou criar seguidores. Escrevo simplesmente para me justificar. Para ter sentido de viver. Deixar no ar palavras e frases.
Vez por outra, algum jornalista pesca uma frase minha que possa comentar. Gosto mesmo é da palavra “blog” que me dá uma sensação de alguma coisa mole, pegajosa, que cai no chão e se achata. Blog. Desde que surgiu a Internet que escrevo. Antes em aplicativos que nem existem mais.
Quero consolidar o que escrevi, para ver agora, se o que foi escrito fez algum sentido prático. Pelo sim, pelo não, se nada aconteceu com as minhas profecias, pelo menos, pratiquei algum exercício mental. Porque ativar o cérebro, escrevendo, tem o mesmo objetivo de se ir para uma academia fazer musculação. Escrever e pensar são exercícios viciantes, para ativação dos neurônios, para que fiquem mais fortes. E assim, vou continuando.