A gente vê muito no noticiário as palavras “ajuste fiscal” quando são faladas pelo ministro Fernando Haddad, pelo ex-ministro Paulo Guedes, ou por diferentes ministros da economia/fazenda, daqui ou do mundo inteiro. Elas significam nada mais nada menos que o governo federal, os estados, as prefeituras só podem gastar aquilo que arrecadam.
No caso de uma prefeitura, o dinheiro que vem é do povo; é do repasse de recursos do estado pelo ICMS; e do repasse do governo federal por meio do chamado Fundo de Participação dos Municípios, o FPM. Quando o dinheiro chega ao município, o prefeito tem que cuidar dele com muita responsabilidade. Primeiro, tem que pagar os fornecedores; aquilo que foi comprado. Segundo, tem que pagar os funcionários públicos. E terceiro, tem que reservar dinheiro para ajudar na educação, na saúde, no asfaltamento da cidade, no atendimento com a água, e em tudo aquilo que for possível na área do esporte, da cultura. Enfim, tem que gastar bem.
Isso significa que o gestor não pode ser irresponsável e ficar dando aumentos salariais inconsequentes, senão as contas públicas ficam desbalanceadas. Até porque se a prefeitura ficar devendo e não conseguir pagar as contas, se ela ficar suja no mercado, nem o fornecedor vai querer trabalhar para aquela prefeitura desequilibrada.
Então, o primeiro passo de um bom prefeito é ter as contas sob controle, como uma mãe de família faz. Ela só gasta o que tem. Ela só gasta o que é necessário. Se ela pode comprar uma bicicleta para um filho, ela compra. Se não pode, ela não compra. E é dessa forma que também deve ser a postura de uma prefeitura.