Chove em Brasília toda. Tudo escuro no céu. A glória de ouvir uma bela música. E de poder sentir o que acontece. Um gole de uísque. A diversidade que se deve respeitar. Os pobres que precisam de muito ou de pouco. E não tem nem o muito e nem o pouco. A genialidade em poucos que se deve aplaudir. Sempre. Seja o que seja como ser humano. As ambivalências que não se ajustam aos modelos conservadores.
Só a rebeldia é valiosa. A insurgência dos indignados que pode tardar, mas imperará como verdade absoluta. A vida deve ser transgressora para ser lógica. Aí se concentra a beleza. O ineditismo. A sapiência. O extraordinário. O Javier Milei sempre disse a verdade. Que a Argentina precisaria de um choque extraordinário. Para o fim do nacionalismo peronista que afundou o país na enganação. Ele está iniciando e pegando pesado nos usos e costumes.Eu acredito na loucura que salva.
No filme “O Maestro” nunca vi tanto cigarro e tanto a vida como ela é de verdade. Chove. O vento sacode os coqueiros do jardim. Tudo tudo é fugaz. Vale o exato momento. O momento. A genialidade vem sempre embolada com as excrescências. O dilema da finitude. E nada sobre o que é certo e o errado. Acho que tudo é talvez. Devemos nos embolar todos e nos abraçar como a solução mais lógica.