Estou escrevendo este “post” ainda no entardecer do dia 21 de janeiro. Recebi de uma colega este tropel de datas coincidentes: – 21 de janeiro, do ano 21, no século 21 (XXI). E daqui a pouco, às 21 horas e 21 minutos irei comemorar esta ritmada data, com um tim-tim de taças, com um vinho branco gelado.
Não tem jeito, mesmo falando de tim-tim de taças, de alegrias reservadas, isoladas, contidas, dá sim, para se fugir da coisa espremida, para se expandir o pensamento, até mesmo para se arriscar. Sei que não voltaremos mais aos 21 (vinte e uns) repetidos, porque daqui a pouco serão, todos, passados.
Este textinho aqui é bem leve, para fugir do batidão dos dias, que vai e vem, se entra da pandemia, curvas para cima, enquanto, torço pela curva caindo, curvas de vidas, curvas de mortes, médias móveis, sempre móveis, sempre móveis.
É muita informação, demais da conta, termino sonhando com os excessos, cérebro engaiolado, portinha semiaberta, coloco a cabeça de fora, olho o tempo, o risco e volto. E neste vai e vem, cheguei às 21 horas e 21 minutos deste dia que vai sumindo, degusto um gole e me recolho ao alçapão