estas palavras que não valiam nada, agora, valem ouro
Tal qual Fernando Pessoa encarnado que sai do sepulcro do convento em Lisboa
e sobe a rua boêmia
e assenta onde menos se espera
num banco da rua desce sobre você um rosário de inspiração
as palavras tomam formas de flores, de beijos e desejos
diz, finalmente, não sou nada
e o que me alenta é o amor sublime
(confúcio)