A pesquisa científica em Rondônia

A pesquisa científica em Rondônia

Ontem, dia 24 de setembro, recebi um “zap” do Dr. Luiz Marcelo Camargo, professor da USP, com base em Monte Negro – Rondônia. Fiquei muito feliz, por saber da premiação de 13 pesquisadores, de variadas instituições de Rondônia, pela FAPERO.

FAPERO é a Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das ações científicas, tecnológicas e pesquisa. Foi a cria e a criatura se encontrando. Ela foi criada por mim, quando governador do Estado. Mas, nada iniciou assim, num estalo de dedos. Em 1987/1988 – eu era Secretário de Estado da Saúde e tive imensa honra de recepcionar Luiz Hildebrando Pereira da Silva, Erney Plassmann de Camargo (pai do Dr Luiz Marcelo), Marcos Boulos, portas abertas pra eles, criarem as bases científicas do enfrentamento da malária e de outras doenças tropicais.

Eles vinham de longo exílio, pela perseguição que os ditadores brasileiros promoveram com políticos notórios e extraordinários pesquisadores brasileiros. Eles compunham o que se chamou – o núcleo vermelho da USP. Em Rondônia implantaram o ICB (Instituto de Ciências Biológicas), base em Monte Negro, o CEPEM e o IPEPATRO – ambos para pesquisa em doenças tropicais. Tudo isto, é muito emocionante.

Juntou-se a este grupo de pioneiros na pesquisa, mais tarde, a FIOCRUZ. Torço para que as pragas que campeiam no Brasil e no Estado, não mate a história da pesquisa no Estado e que ajude a florescer a FAPERO, aumentando os recursos para seu progresso e apoio aos jovens pesquisadores do presente e do futuro.

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