Nós estamos vendo no Brasil e no mundo uma frequência elevada de desastres naturais e alterações climáticas. Essa história de que no passado, não muito longínquo, era tida como conversa de ambientalistas fanáticos contra o progresso, justamente por defender uma série de cuidados, como os licenciamentos ambientais cuidadosos para as obras de empreendimentos, como também a preservação das nascentes, dos aquíferos, da floresta em pé, do cerrado, de todos os biomas do Brasil e do mundo.
O assunto é debatido em nível internacional, como o acordo de Paris e outros encontros internacionais de compromissos, feitos entre nações amigas, de cada um fazer a sua parte para diminuir todos os impactos possíveis sobre o meio ambiente, para que se evitasse até 2050 um aumento da temperatura de um grau e meio. Mas o tempo foi muito mais rápido do que os protocolos, porque a temperatura já aumentou um grau e meio. É sentida e percebida por todos nós.
As catástrofes e as incidências de desastres ambientais têm sido mais frequentes. Ora secas extraordinárias na região amazônica e em outras regiões. Outros momentos chuvas demais. Então, são eventos extremos. Ora muito, ora pouco. Isso tudo tem chegado ao ponto de, por exemplo, esse acontecimento agora que nós estamos vivendo, deste desastre das inundações no Rio Grande do Sul.
Parece que foi escolhido, assim, de propósito um estado da nossa federação para chocar todo o povo brasileiro e o mundo. O que nós temos que fazer é o dever de casa. Tudo aquilo que é falado insistentemente por defensores do meio ambiente, a gente tem que acreditar. É ter uma fé, crença, porque se obedecer, é igual ao pecado, né? Se você comete pecados, você vai para o inferno, se você agride o meio ambiente, você tem à sua porta os desastres naturais.
Então, é uma opção humana. O homem tem que realmente agora, além de suas barbaridades como as guerras e outros problemas existentes do relacionamento humano, tem os desastres da natureza. E a natureza é poderosa, ela é impiedosa. Quando ela vem, ela chega pra valer. Então, o que nós estamos sentindo é realmente por desobedecer a princípios e recomendações já previamente declamadas em prosa e verso para o conhecimento de todos.
*Imagens de desastres ambientais no Rio Grande do Sul.
Ouça o áudio