Novos filhos afetivos

Novos filhos afetivos

Desde menino que fui acostumado com os bichos de casa. E também, com os bichos dos quintais (galinhas, porcos, periquitos e até jegues). Sempre tive cachorro em casa. No furdunço da vida, era aquele carinho rápido, comigo, havia também, a companhia para as caminhadas na madrugada. A “catucha” era uma cadela enorme, dog alemã, que também me acompanhava. Ninguém se atrevia a chegar perto. Vieram as filhas, depois as netas e estão por aí, esparramadas mundo afora.

Agora, na velhice, vocês estão vendo aí na foto, os novos “filhos” que abusam de nós, querem cama, comida na boca e todo tipo de atrevimento. É o “Chico e Mivi” os donos da casa. E ficamos (Alice e eu) cada vez mais bobos do que realmente somos. O que eu posso fazer? Senão me entregar de corpo e alma?

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