Uma saladinha de politicagem

Uma saladinha de politicagem

Teoricamente, as chances de novatos se elegerem para a Câmara Federal são pequenas. Se olhar a distribuição de dinheiro, via emendas parlamentares, para as prefeituras, cria-se um efeito de gratidão aos antigos. Eu falei, teoricamente, porque a renovação vem de qualquer jeito.

A compra de voto tem acontecido, mais do que nunca. Mesmo com o “fundo eleitoral de quase R$ 5 bilhões”. Mas, será por quê? Fácil de entender: a divisão do fundo é bem desigual. Tem os preferidos que recebem pacote cheio. Outros pacotes vazios. E o cara entra no desespero. Além de gastar o que é seu, vai atrás do que não é seu. E nada a declarar.

Muitas famílias tem DNA para a política. Melhor dizendo para se manterem no poder. Como se a política fosse capitania hereditária. Não é isso, mas, quase isso. O patrimônio eleitoral vai passando como herança.

Foto da Campanha de 2018.

Eu tenho meu jeito de disputar eleição. Ele me é consagrado. É o de entrar na campanha de boca. Não perder tempo. Correr trecho. Mostrar a cara. Suar a camisa. Claro que precisa de um pouco de sorte. No meu caso, é o da transpiração mesmo. Não vou negar – sou rude em redes sociais. Não sei o que é “feed”, nem abrir e seguir alguém no Instagram. De inteligência artificial mesmo, me confesso um leso.

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