No domingo, dia 14 de maio de 2023, fui à feira livre do bairro que resido, aqui em Brasília. Comprei pamonha, verduras, frutas, queijo. Parei numa banca de pães e pedi um pão 100% integral. O feirante, muito experiente, descendente de padeiros portugueses me disse: – “não existe pão 100% integral”. Muita gente por aí diz que tem pão 100% integral. Balela pura. E se tivesse, seria como uma pedra. (Eu tenho aqui, 80%). Este negócio de comida integral eu sou doutor nela. De pão não entendo nada.
Terminei comprando o pão dele, 80% integral. Quando se fala em integral é aquela velha comida, não industrializada, que eu mesmo, cansei de socar no pilão, o milho pra fazer cuscuz, comer no café da manhã, batata doce com leite, abóbora com leite, mandioca, farinha feita por sitiantes, arroz socado no pilão, fava, feijão de corda, taioba, carne de gado que só comia capim. Nada havia veneno. E nem adubo. Tudo isto, era uma comida integral. Pão mesmo de trigo, só chegou por lá, muitos anos depois.