A calamidade em saúde x economia

Fiquei sabendo que é a primeira vez que no Brasil se decreta calamidade em saúde por Decreto Legislativo e se cria uma comissão especial para acompanhamento de todas as medidas relacionadas com o coronavírus.

São mais de dois meses de trabalho intenso. Ouvindo Deus e todo mundo. Produzindo relatórios semanais do acompanhamento. Da efetividade de todas as leis e programas criados. Da aplicação dos recursos extraordinários garantidos, que chegam perto de 500 bilhões de reais. Toda essa dinheirama aumenta o endividamento do país. Nessa hora em que a vida fala mais alto, dá para se descumprir regras fiscais. E isso tem sido feito.

Agora, chegou a hora da gestão eficiente. De se ter o dinheiro e de se gastar bem gastado. Não é gastar a rodo. Não! É fazer com que esses recursos cheguem às pessoas rapidamente. Fome não espera. Miséria tem limite. Micro e pequena empresa do mesmo jeito: não aguenta negócio fechado por muito tempo. Ela quebra. Demite. E fecha o ciclo perverso.

Dia 30 de junho (ontem) tivemos  audiência pública com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, que fez um balanço desses 90 dias da existência do Decreto e, por certo, os parlamentares da Comissão fizeram as necessárias recomendações. E vamos em frente!

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