A força do bem

A força do bem

Ai de nós se não fosse o terceiro setor. Mas, o que vem a ser o terceiro setor? Ou as organizações da sociedade civil sem fins lucrativos?

– São as igrejas, associações, cooperativas, as OSCIPs (organizações da sociedade civil de interesse público), as OSS (organizações sociais em saúde), e vai indo, vai indo, até aquele senhor, que cuida voluntariamente de escolinhas de futebol. As APAES, as Comunidades Terapêuticas. É muita gente.

Viram neste período de pandemia o extraordinário trabalha da CUFA (Centrais Única das Favelas)?. Se for somado todo este trabalho, a quantidade de gente, o volume de dinheiro envolvido, a presença deles no mundo das necessidades, socorrendo aflitos, fazendo serviço que os governos não têm condições de fazer, esta soma geral, segura o país.

Todos vocês viram, bem recentemente, nas enchentes da Bahia, Minas Gerais e noutros Estados – a força do voluntariado, das entidades legais que recebem doações, a distribuição de roupas, cestas básicas, remédios, alento de um modo geral.

Há os extraordinários bons exemplos das grandes organizações internacionais, seguram nos braços as políticas ambientais, sociais, culturais. Os conflitos no mundo, as dores dos séculos. Qualquer governo deve estar minimamente apoiando estas instituições, cumprimentando, elogiando, fazendo parcerias, estando ao lado, embora, pouco ou nada pedem.

Apoiando ou não elas vão levando pra frente o que tem de mais sagrado no ser humano, que é a solidariedade, a generosidade e o amor devocionado. Se juntar todo este universo de entidades do terceiro setor, tenho certeza que farão juntas, um trabalho bem maior que os governos.

Quando me lembro do Pedrão (falecido), em Porto Velho, que dedicou sua vida a cuidar de jovens através do basquete, da Ilda Salvático cuidando dos deficientes nas APAEs de Ariquemes e Rondônia, com uma legião de outros abnegados. Quando me lembro do Pastor João Batista (Rolim de Moura) que vive dentro da Unidade Terapêutica labutando no difícil mundo dos dependentes químicos.

Quando vejo a coragem de Henrique Prata da Fundação Pio XII com sua rede de hospitais de câncer, quando vejo a Lucineide em Rolim de Moura, à frente dos catadores de materiais recicláveis nas ruas, quando eu vejo Guilhermina Farina no Lar São Francisco de Assis cuidando de idosos abandonados, quando eu vejo nas madrugadas Elizete Spader e demais membros da Paróquia São Francisco de Assis, entregando sopa pelas madrugadas em Ariquemes.  Nem preciso ir longe demais, para chamar para este time a Santa Irmã Dulce, O Gilson da Associação de Moradores da Favela de Paraisópolis em SP e tantas e tantas outras instituições silenciosas que fazem um trabalho inestimável ao nosso Brasil. Quanto vale este trabalho voluntário?

Neste singelo “post” eu reconheço todas estas entidades valorosas, como verdadeiramente patrióticas. Eu exalto toda esta força extraordinária de todo este exército do bem. Os nomes que citei são pequenos exemplos, porque aqui, não caberia citar a todos. Glória, glória, glória a todos vocês.

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