O NOVO ATIVISMO DO CONGRESSO

Não basta, simplesmente, construir leis. Uma lei sobre a outra, inútil, como tijolo suspenso em barbante, ao léu do vento.

E o Congresso Nacional parece se bastar na “construção de leis”, como se elas, por si mesmas, resolvessem tudo que vem se amontoando em atraso, pobreza, desigualdade… como se, assim, fosse um país que vivesse de encantos. Ou, simplesmente, de debates, de audiências, de discursos.

De outro lado, um Congresso oscilante, bailarino, iludido com o encanto de, sempre, se submeter às vontades, num presidencialismo de solavancos, que vai e que vem… que arranca… que pensa que vai e não vai, entre a ira e o delírio… e se contenta de ser assim mesmo!

E agora chegou o momento exato! A cruz da vida do ser ou nada ser! É pegar o destino e transformá-lo em ato. Ato concreto! Tocar pensando em fazer, de verdade, o que deve ser feito, pela necessidade extrema de dizer a quem produz, a quem trabalha (efetivamente) que o país necessita criar a escadaria, degrau a degrau, um sobre o outro… E, do alto de tudo, ver a aurora boreal, que sempre foge; mas a escadaria real há de pegá-la com as mãos.

Este é o novo ativismo do Congresso Nacional: fazer as reformas! Cada uma delas será o novo degrau para se ver mais perto a esperança e a confiança que se deve construir, como se diz, na unha!

E, mesmo sem se ter o presidente ao lado (ou do alto), nada importa! Mas, sim, puxar para si, gregário, toda pauta de nossas necessidades reais. Nós e nós mesmos!

 

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