Pausa para as “domingadas”

Interessante. Hoje levantei bem cedo para escrever “a domingada”de costume. Fiquei olhando pela janela uma chuva fina, mansa, filtrada como brinquedinhos em gotas, coloridos  no espaço na luz dos postes. E continuei olhando, puxando os assuntos que poderia escrever.

E nem veio assunto e nenhum insight, então, caí na real que meu estoque de assuntos para os meus dez (pequenos mandamentos) estavam esgotados.

Não imagino como agem os articulistas de jornais, que escrevem todos os dias, diante de situações, como a que estou agora – sem assuntos relevantes. Assim exposto, vou dar seis meses sem escrever as minhas domingadas para deixar acumular coisas novas. Ou quem sabe, não escrever mais.

Já passei da fase das futilidades; e nem sei se é mais importante falar dos temas do presente, da minha atividade no Senado, se falo do passado ou conjecturo sobre o futuro. Se devaneio ou entro na poesia, na ficção – se misturo tudo. Julgo que devo falar de qualidade prática, do que verdadeiramente o nosso país esteja necessitando.

Ou então, falo de Maquiavel, da Revolução Russa, de Canudos, do Barulho de 1919 em Dianópolis, até mesmo das estripulias do Lampião (herói perverso admirado).

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