Reformar para viver

Não há país que não tenha sofrido em algum momento da história. As causas são variadas – guerras, pragas, doenças, intempéries, recessões econômicas. E depois destes solavancos, o povo, depois do infortúnio se une, reconstrói com muito esforço os danos e ajusta a conduta coletiva de futuro. Há sempre jeito de se arranjar o que esteja desarrumado, com coragem, determinação e liderança forte.

O Brasil está neste ponto da curva. Ou pega o caminho fácil e enganoso, que à frente, esconde o precipício ou outro caminho, pedregoso, turbulento, mas, que mais tarde nos trará bem-estar, segurança e equilíbrio. Esta será a escolha que teremos que tomar agora.

A classe política tem que encarar o caminho pedregoso. Para segurar a barra da quebradeira dos estados e municípios. Não tem ninguém no mundo que virá aqui, ao nosso País, trazer sacos de dinheiro, para ajeitar nossos desmazelos. Tem que ser nós e mais, nós mesmos.

A politica de pessoal no serviço público deve ser revisada. Estabilidade no emprego público deve ser igual ao setor privado. Não dá para segurar por mais tempo, o privilégio de um ser estável, pouco produtivo e o outro, além de ganhar menos, poder a qualquer momento ser dispensado e substituído por outro. As reformas – todas elas, previdência, trabalhista, tributária, sindical, política, como também, ajustes importantes na Constituição. A estabilidade é contra o interesse público.

Ao mesmo tempo, seguir os mesmos métodos de sucesso, que cidades brasileiras e países do mundo fizeram, para melhorar a qualidade da educação, com toda a força e todos os braços. Feito isto, estamos dando consequência a um novo pacto federativo sólido.